terça-feira, 1 de dezembro de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aula - Estética 02/02 - Jackson Pollock

Estetica 02/02 - Quando é arte?

Quando é arte?
A literatura da estética está atafulhada com tentativas desesperadas para responder à questão «O que é arte?» Esta questão, muitas vezes irremediavelmente confundida com a questão «o que é boa arte?», é crucial no caso da arte encontrada – a pedra apanhada na entrada da garagem e exposta num museu – e agrava-se ainda mais pela promoção das chamadas arte ambiental e arte conceptual. O pára-lamas amachucado de um carro numa galeria de arte é uma obra de arte? E como considerar algo que nem é sequer um objecto, e não está exposto numa galeria de arte nem num museu – por exemplo, o escavar e encher um buraco no Central Park como prescrito por Oldenburg? Se estas são obras de arte, então todas as pedras nas entradas das garagens, todos os objectos e acontecimentos são obras de arte? Se não o são, o que distingue aquilo que é daquilo que não é uma obra de arte? O facto de estar exposto num museu ou numa galeria? Nenhuma destas respostas faz prevalecer qualquer convicção.
Como observei no início, parte da dificuldade reside em perguntar a questão errada – em não conseguir reconhecer que uma coisa pode funcionar como obra de arte em certos momentos e não noutros. Nos casos cruciais, a verdadeira questão não é «Quais os objectos que são (permanentemente) obras de arte?» mas «Quando é que um objecto é uma obra de arte?» – ou mais brevemente «Quando é arte?»
A minha resposta é que exactamente como um objecto pode ser um símbolo – por exemplo, uma amostra – em certos momentos e em certas circunstâncias e não noutras, assim um objecto pode ser uma obra de arte em certos momentos e não noutros. Na realidade, exactamente por funcionar, e enquanto funcionar, de determinado modo como um símbolo, um objecto torna-se uma obra de arte. A pedra normalmente não é nenhuma obra de arte enquanto está na entrada da garagem, mas pode ser tal quando exposta num museu de arte. Na entrada da garagem, ela não realiza habitualmente nenhuma função simbólica. No museu, ela exemplifica algumas das suas propriedades – e.g. propriedades de forma, cor, textura, etc. – O abrir e fechar do buraco funciona como uma obra enquanto a nossa atenção está dirigida para isso enquanto símbolo exemplificativo. Por outro lado, uma pintura de Rembrandt pode cessar de funcionar como uma obra de arte quando usada para substituir uma janela quebrada ou quando usada como coberta.
Nelson Goodman, Modos de fazer mundos, ASA, pp. 113,114

Aula - Estética 02/02 - O belo e o feio: a questão do gosto

Estética - CBV 3 ANO

domingo, 10 de maio de 2009

Ficha para estudo

Olá, estou postando a ficha com o conteúdo para estudo sobre mito x razão. Podemos aproveitar esse espaço para tirar duvidas que nossa uma hora por semana não permite, além de postar dicas, links, comentários, críticas...

ficha de filosofia - MITOLOGIA - Ensino médio

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Slides da aula de Filosofia: Os primeiros filósofos e o mundo da natureza

Olá pessoal, conforme combinamos em aula estou postando os slides. Em breve enviarei os textos para estudo em primeira mão para quem navega no nosso blog. Saudações!!


Filósofos Pré-Socráticos

domingo, 19 de abril de 2009

Entre Humanos, Macacos e o tédio

Há um famoso pensador alemão Goethe que disse: "Se os macacos chegassem a experimentar tédio, poderiam tornar-se gente". Tal afirmação está intimamente ligada a idéia Socrática da necessidade do "parar para pensar" que promove no ser a reflexão. A filosofia nasce justamente desse "parar para pensar". Assim, nos encontramos já diante de um grave risco em nossa sociedade que é marcada pela rapidez e pelo descarte de informações. Falo da efemeridade (rapida mudanças de opiniões e gostos).

O nosso blog pretente ser um espaço de partilha de pensamento, disponibilização de textos e discussão dos mesmos em uma linguagem simples que se dirige especialmente aos alunos de filosofia do ensino médio.

Acredito que a filosofia é fruto de um pensamento que se confronta com outros e justamente por isso é fundamental que sua opinião também possa aparecer aqui nos comentários e discussões.
E então, posso contar com você como companheiro(a) nessa "viagem" em busca do saber? Sua opinião é fundamental para que possamos pensar juntos.

Dedico este blog aos meus alunos. Um abraço em cada um!!