sexta-feira, 4 de novembro de 2011

FILOSOFIA POLITICA

FILOSOFIA POLITICA

Consciência Crítica e Filosofia

Consciência Crítica e Filosofia

sábado, 15 de outubro de 2011

Exercício para 8ª Série

SE OS TUBARÕES FOSSEM HOMENS

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Slides Sobre Empirismo, Inatismo e Criticismo

racionalismo_empirismo

Café Filosófico - As Sombras do Humano - Luiz Felipe Pondé

As Sombras do humano from cpfl cultura on Vimeo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Liberdade

LIBERDADE

TRÊS GRANDES CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS DA LIBERDADE

TRÊS GRANDES CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS DA LIBERDADE

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Lenda do quero-quero

Era uma vez um pássaro que vivia na floresta e não andava nada satisfeito com sua vida. Ele não sabia porque, mas todas as coisas que ele queria não davam certo. Ele era muito agitado e só sabia dizer “quero” para tudo e para todos. Sempre cantava muito alto e no seu canto somente se entendia a palavra “quero” . Quando entravam os outros pássaros, ele não sabia de que se tratava o assunto e ia logo gritando “quero”. Um dia ele achou que ninguém era amigo dele, e que todos queriam o seu mal. Ficou muito triste e saiu a andar pela floresta chorando muito. Mesmo chorando sozinho pela floresta gritava bem alto seu canto “quero”.

Do alto de uma árvore estava o professor Coruja, que, vendo aquele pássaro gritando tão alto e chorando muito, não se agüentou e desceu até o chão.

- O que acontece com você, pobre pássaro? Você quer ajuda? Perguntouo professor Coruja.

- Quero. Respondeu o pássaro chorão.

- Por que você grita tão alto? Você quer um amigo para conversar? Quer?

- Quero.

- Você quer parar de chorar e ficar alegre?

- Quero.

- Você quer parar de chorar e ficar alegre?

- Quero.

- Você quer sentar um pouco aqui perto da minha casa para conversarmos? Perguntava o professor Coruja, curioso pelas respostas do pássaro.

- Quero. Mais uma vez respondeu o pássaro.

O professor Coruja então parou e pensou: “Nossa, esse pássaro só sabe falar uma palavra e para tudo diz quero. Será que ele não sabe dizer outra coisa? Vou perguntar a ele o que realmente quer, quem sabe com isso ele pare de cantar”.

- Pássaro, o que você quer?

- Quero. Respondeu o pássaro.

Então o professor Coruja novamente se surpreendeu com a resposta e disse ao pássaro:

- Meu bom pássaro, você não pode simplesmente querer as coisas. Paraquerer e obter algo na vida é preciso mais. Sempre precisamos ter duas vezes o querer. Você já pensou nisso?

Assim o pássaro que até então só gritava, olhou para o professor Coruja, parou de chorar e pela primeira vez se dispôs a escutar alguém.

- Quero entender isso, professor Coruja, disse o pássaro com brilho nos seus olhinhos.

- É muito simples- disse o professor Coruja - para vivermos bem e felizes, precisamos querer duas vezes. Querer as coisas boas para nós, mas também querer as coisas boas para os outros que convivem conosco. Todos nós queremos respeito e, para sermos respeitados, precisamos respeitar os outros, ou seja, todos nós queremos ser amados, mas, para sermos amados, precisamos amar os nossos semelhantes.Com ar mais feliz o pássaro começou a entender o que acontecia e disse:

- Explique mais, professor Coruja.

- Veja, todos nós queremos proteção, não é verdade ? Mas para termos proteção precisamos proteger. Nós fazemos isto quando cuidamos das coisas dos outros, então eles também cuidarão das nossas coisas. Se queremos ter saúde, então precisamos também querer nos cuidar, querer nos alimentar bem e querer praticar esportes e querer dizer não.

- Como assim? - perguntou o pássaro, que nunca havia visto alguém falar em não querer.

- Sim, pássaro, às vezes é preciso não querer. Se você quer saúde, você não pode querer ser guloso, preguiçoso e, principalmente, você não pode querer drogas, como cigarro, a bebida e outras porcarias que só estragam a nossa saúde e a saúde dos outros.

- Ah! Agora entendi. O que realmente quero é ser feliz.

- E você deve querer ser feliz, falou o professor Coruja. Mas para querermos ser feliz é preciso também querermos fazer os outros felizes. Quando fazemos os outros felizes, somos felizes também. E foi então que o pássaro alegremente disse:

- Quero-quero, quero-quero.

Despediu-se do professor Coruja com grande alegria e retornou para o campo onde morava.

Até hoje esse pássaro chamado “quero-quero” vive alegremente nos campos chamando a atenção de todos com seu canto.

- Quero-quero, quero-quero...

Dizem que seu canto é para lembrar a todos que escutarem que é preciso querer duas vezes; querer o bem para si, mas também para os outros.


Dobradura do Passarinho
Para confeccionar este passarinho, utilizar um quadrado de papel medindo 18cm de lado.
Dobrar para a frente, de modo a se encontrarem no centro. Dobrar para cima as partes da frente e de trás, formando assim as asas.
Dobrar para baixo.
Dobrar a ponta de cima para trás dando formato ao bico.
Dar um corte na diagonal, comomostra o desenho.
Desenhar os olhos e colorir o bico do passarinho.

Dobradura da Coruja

Para a confecção da Coruja, utilizar um quadrado de papel medindo 18cm de lado e observar os passos:
Com o lado colorido para baixo,dobrar o papel na vertical e na horizontal, para vincar, e desdobrar.
Das partes inferiores, puxar as do meio para fora, e dobrá-las, conforme o indicado, para formar as asas da coruja.
Com o lado colorido para cima,dobrar nas diagonais, para vincar, e desdobrar. Conforme ao desenho, dobrar nas linhas pontilhadas, para fazer a cabeça.
Com o lado colorido para baixo, dobrar de acordo com o desenho, fazendo os vincos somente até onde está assinalado, em todos os lados, para perfazer um total de oito vincos.

Dar um corte, seguindo a linha pontilhada numa das partes do corpo, conforme ao desenho.
Depois prontos os vincos, aparecerá no centro uma estrela de quatro pontas.
Dobrar as partes sombreadas, forçando-as para dentro, de modo que as pontas das estrelas se juntem.
Virar a coruja para o outro lado e dar dois cortes atrás da cabeça, para formar as orelhas, e levantá-las.
Dobrar para dentro, de ambos os lados, as partes de cima, demodo a se encontrarem no centro.
Dobrar a parte do corpo que foi cortada. Está pronta a coruja.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aulas de Lógica

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Desejo x Vontade

Nós confundimos o que é o desejo e o que é a vontade: usamos uma palavra e a outra para dizer a mesma coisa. Mas não é assim que é.

Repare: nós não escolhemos nosso desejo. Ele surge, sabe-se lá de onde é que ele vem, e toma conta de nós. O desejo é assim. É um afeto, porque o desejo nos afeta, chega sem pedir licença, nos invade. Não é assim que é? O desejo é uma paixão. E paixão, não é só quando estamos apaixonados, não. Os apaixonados são afetados por uma paixão, a paixão amorosa, a paixão romântica… Mas o ódio e o medo também são paixões. Nós é que nos acostumamos a chamar apenas o nosso amor de paixão, e daí nos equivocamos. Toda paixão é um afeto. São todos do mesmo jeito: o amor e o ódio, o medo, e o desejo, porque nos afetam, chegam sem pedir licença.

Mas a vontade, não. Ela não é um afeto: ela é uma escolha. É quando, antes de agir, paramos para pensar e medir as consequências de nossos atos. A vontade é acompanhada da razão, que é a capacidade, que apenas nós humanos temos, de parar e pensar, calcular, medir consequências, e só então escolher.

Se agimos apenas movidos por nossos desejos, não somos diferentes de qualquer animal, que também desejam, agem por instintos, por impulsos. Quando agimos apenas movidos pelo desejo e pelas paixões, não há escolha possível. E desejamos coisas que até consideramos serem contra a moral. O desejo não tem moral.

No entanto, de nós, humanos, se espera a capacidade de frear um tanto nosso desejo, nossas paixões, tudo o quanto nos afete – para que possamos parar, pensar, escolher e agir. É assim que é. É nesta escolha que reside a moralidade. A vontade é o eixo em torno do qual gira a moral.

Questões:


Segundo o texto, qual a diferença entre desejo e vontade?
Como se definem as paixões?
“O desejo não tem moral”. Explique porque.

retirado de: http://edu74.wordpress.com/2010/10/18/desejo-e-a-mesma-coisa-que-vontade/ em 06/04/2011